Bueno...
Continuing the previous post, there is a wide range of directions I can take to show the reader how I got to where I am today, but I think the most correct is the impetus, restlessness and discomfort of my soul with inertia. (I was never good at physics 🫥)
I've always been dreamy and absent-minded, I think nowadays I'd be diagnosed with an attention disorder, but my focus was beyond what busy eyes can see. It wasn't enough to see with the sense of sight, I needed to use all the other senses as well.
I wanted to see the sounds, touch the smells, taste the sights, hear the colors... and it all sounded crazy to others but made perfect sense to me.
But then, life happened, and I don't remember when I lost that momentum along the way.
In fact, I didn't lose, I just smothered it for a long time.
A woman born in the periphery does not receive much encouragement for the arts, although my father was a great encourager of my talents. Always providing me with books, and music, theater, dance classes... my mother always passed on to me all the baggage of the women of her generation, embroidery, knitting, crochet, sewing...
Life's trades ended up taking me away from the skills I developed in my childhood, being a housewife, mother, worker, that was important. We can say that art was for men or rich women, not for me.
Now I can say that art has brought me this far, and it's taking me further. The restlessness of my soul does not allow me to stop. What was completely unlikely for someone of my social class just happened and keeps happening.
Well, my dear reader, this is all just the beginning.
Continue with me on this journey, and see where dreams can take you, even against all odds.
The adventure is out there!
See you!
Bueno...
Dando sequência ao post anterior, há uma grande gama de direções que posso tomar para mostrar ao leitor como cheguei onde estou hoje, mas penso que a mais acertada é o ímpeto, a inquietude e o desconforto da minha alma com a inércia. (Nunca fui boa em física 🫥)
Sempre fui sonhadora e distraída, acho que hoje em dia eu seria diagnosticada com algum transtorno de atenção, mas meu foco estava além do que os olhos ocupados podem ver. Não era suficiente ver com o sentido da visão, eu precisava usar todos os outros sentidos também.
Eu queria ver os sons, tocar os cheiros, saborear as paisagens, ouvir as cores... e tudo isso parecia loucura para os outros, mas fazia todo o sentido para mim.
Mas então, a vida aconteceu, e eu não me lembro quando eu perdi esse ímpeto pelo caminho.
De fato, eu não perdi, apenas sufoquei isso por um longo período.
Mulher nascida na periferia não recebe muito incentivo para artes, apesar de meu pai ter sido um grande incentivador de meus talentos. Sempre me provendo livros,e aulas de música, teatro, dança... minha mãe sempre me passou toda a bagagem das mulheres da sua geração, bordado, tricô, crochet, costura...
Os ofícios da vida acabaram me afastando das habilidades que desenvolvi na minha infância, ser dona de casa, mãe, trabalhar, isso era importante. Podemos dizer que arte era para homens ou mulheres ricas, não para mim.
Agora posso dizer que a arte me trouxe até aqui, e está me levando mais adiante. A inquietude da minha alma não me permite parar. O que era completamente improvável para alguém da minha classe social simplesmente aconteceu e continua acontecendo.
Pois é meu caro leitor, e está tudo apenas no começo.
Continue comigo nesta jornada, e veja onde os sonhos podem te levar, mesmo contrariando todas as probabilidades.
A aventura está lá fora!
Até a próxima!
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